quarta-feira, 30 de maio de 2012

Olhando o buraco da fechadura...




Como diz Adélia, as vezes Deus me tira a poesia e tira mesmo...mas, não tira de mim a contemplação do prosaico cotidiano. E sobre isso posso escrever. Mesmo sem inspiração? Não há lirismo desencarnado, não há vida sem poesia, ainda que esta esteja escrita em prosa. Desejo escrever mais aqui, mas esbarro diante da folha em branco por não saber como traduzir o que sinto e penso. Mas nunca deixo de sentir, de pensar e ver...Vejo todos os dias o mundo pelo buraco da fechadura, pela janela do transporte nos meus "passeios" diários ao trabalho, estágio, faculdade.
É assim que tenho me dividido esse semestre de 2012...Deus é muito bom comigo porque não perco o sentimento do mundo...subindo a serra do Recôncavo logo pela manhã meus olhos quase fechados pelo sono que as poucas horas não conseguiu cessar, não canso de ver e viver o Recôncavo...Esse lugar é terra mágica...de sonhos e desventuras.


Um comentário:

  1. Não há nada mais dificil do que traduzir o que se pensa e sente.
    Abra as portas e janelas priminhas, não se contente em só olhar pelo buraco da fechadura, tem um mundo a sua espera! tem o Reconcavo todo só pra vc!!! Bjuuuu

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